Domingo, 1 de Dezembro de 2013
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JORNAL CORREIO DOS AÇORES

Director: Américo Natalino de Viveiros Director Adjunto: Santos Narciso

26 de Novembro de 2013

CARTA ABERTA AO SENHOR

PRIMEIRO-MINISTRO

Lino de Freitas Fraga

Senhor Primeiro-Ministro, estou profundamente zangado e desiludido, comigo próprio, de ter votado em si nas últimas eleições para a Assembleia da Republica.

Como diz um dos meus amores: “O Avô, já tem idade para ter juízo. Para que votou nele?”. Grande verdade mas, entre muitos outros, tenho o grande defeito, genético, de acreditar nas pessoas.

Devo confessar, também, que o meu voto nas últimas legislativas foi mais um voto anti-Sócrates, do que realmente um voto para o Paços Coelho e na carta aberta ao senhor Presidente da Republica está bem claro a minha aversão ao desgoverno de Sócrates.

Não me perdoo, jamais, de ter votado em si mas, o senhor enganou-me, aliás, enganou centenas de milhares de eleitores portugueses que, hoje, puxam os cabelos do erro que cometeram.

Sim, o senhor enganou-me e, digo-lhe com toda a frontalidade, que quem me engana uma vez, não me volta a enganar.

Tudo o que prometeu que iria fazer diferente e melhor que Sócrates, depois de chegar ao poleiro fez precisamente o contrário.

Vou dar-lhe apenas dois exemplos para não me tornar fastidioso para os leitores:

O senhor afirmou na campanha eleitoral e nas televisões, que não tocaria nos subsídios de férias e Natal, nem baixaria as pensões e reformas.

                       

Depois, bem, depois, deixou cair a máscara e só não fez ainda pior, porque o Tribunal Constitucional não deixou.

O senhor faltou, garantidamente, à verdade o mesmo é dizer que, mentiu aos eleitores portugueses e não me venha dizer que não sabia que ia encontrar as finanças públicas como encontrou, porque isso é mais uma inverdade=mentira. Inverdades+Mentiras=Mentir!

Centenas de milhares de portugueses, para terem uma reforma, descontaram, 36, 40, 45 ou mais anos, muitos milhares descontaram os anos que estiveram ao serviço da Pátria, no Ultramar, sobre o que ganhavam quando pediram a contagem do tempo e não sobre os míseros escudos que recebiam na guerra, com a promessa do Estado Português, de terem uma reforma para as suas velhices, de acordo com o que ganhavam, obviamente.

Mas, agora, o que é que vêm estas centenas de milhar de portugueses?

O Estado Português que, devia ser pessoa de bem e não é, falha com as suas promessas e está-nos retirando, aliás, roubando, aquilo a que tínhamos e, temos, direito!

O senhor não faz a menor ideia do que é a vida fora da redoma em que vive, à minha custa, muitos anos na Assembleia de República e agora como PM;

Não sabe o que é ser pobre e viver com reformas de miséria;

Não sabe o que é ver os filhos com fome e não ter dinheiro para comprar alimentos para os saciar;

Não sabe o que é ter a certeza de não ter um futuro, para si e para os seus filhos;

Não sabe o que é ser velho e doente e, a reforma não chegar para comer e medicamentos e ter que optar entre morrer à fome, ou morrer sem a medicação;

Enfim, o senhor não sabe nada da vida real;

O senhor, não sabe nada de nada, além de estar impreparado para o cargo e de não passar de ser um produto de plástico fabricado por agências de imagem;

Ao longo de três orçamentos que impõe duríssimos, sacrifícios aos contribuintes e não acerta uma, estamos cada vez pior.

 

Estou zangado comigo próprio e não me perdoo, sim senhor, porque sinto-me envergonhado de, com o meu voto, ter ajudado o senhor e os seus LACAIOS a chegarem ao poder, traindo assim, involuntariamente, a memória de Francisco Sá Carneiro e dos fundadores do partido, já falecidos que, decerto estarão às reviravoltas nos seus túmulos, por verem o senhor e o seu desgoverno a destruir o País, a fazer do PSD um embuste e verem arruinar o seu partido do Minho ao Algarve e Trás-os-Montes ao Corvo, nas mãos de incompetentes.

O senhor está pago e bem pago, à minha custa, para trabalhar e resolver os problemas do País mas, já provou que, dado a sua incompetência, não é capaz de o fazer, por isso demita-se e já vai tarde.

Senhor Primeiro-Ministro, porque já fez mal demais a Portugal e aos portugueses, demita-se já.

Vá embora já, porque está sendo o coveiro do País e do PPD de Francisco Sá Carneiro.



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CARTA ABERTA A SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

 

Por: Lino de Freitas Fraga 

Começo por informar a V. Exa., que, tenho grade orgulho de nunca ter votado em si, para nenhum dos cargos que o Senhor se candidatou, três vezes a Primeiro-Ministro e outras tantas a Presidente da República.

Lamento profundamente que, mesmo nunca tendo votado em si, sempre tenha vivido há minha custa estes anos todos.

Todas as cerimónias públicas e privadas que tem participado; Todas as inúmeras viagens que tem feito ao estrangeiro; Até a casa onde reside e todas as suas mordomias, são pagas há minha custa. O senhor tem vivido há minha custa e eu tenho pago tudo isto, e muito mais, para que V.Exª., como supremo magistrado da Nação, tenha o dever e a obrigação de defender, custe o que custar e a quem custar, os verdadeiros e reais interesses, dos mais de dez milhões de portugueses, em especial os mais desfavorecidos, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição da República Portuguesa, conforme jurou na sua tomada de posse.

O senhor tem o dever e a obrigação de coagir este desgoverno, a cumprir a Constituição e caso ele não cumpra, só lhe resta demiti-lo!

Já em 2008, escrevi um artigo nos jornais, Correio dos Açores e As Flores, com o título: “SOCORRO SENHOR PRESIDENTE ”, onde chamava a atenção de V. Exª. para o descalabro em que Portugal se encontrava e que caminhávamos a passos largos para o abismo e afirmava: “…onde vai o tempo em que o Primeiro-Ministro de Portugal, Professor Aníbal Cavaco Silva, afirmava que estávamos no Pelotão da frente da UE…. E agora? …somos o carro VASSOURA.”

Mais à frente: “Senhor Presidente da República, decerto V. Exª., não quer ver os portugueses cada vez mais pobres e a viver na miséria. Estes políticos e este desgoverno… estão colocando o País à beira do colapso total.

Por isso, senhor Presidente, SOCORRO, ACUDA-NOS enquanto é tempo, V. Exª. não pode, nem deve, assobiar para o lado como se, não fosse nada consigo e deixar andar, ponha fim a esta derrocada, demita este Governo, porque se não o fizer, os portugueses jamais lhe perdoarão e ficará indelevelmente ligado, para sempre, à hecatombe económica e social para a qual caminha, a passos largos, o nosso País.”.

Mas, o que é que o senhor fez?

NADA!

Deixou o desgoverno de Sócrates levar o País para o fundo do abismo.

Neste seu segundo mandato, e com outro desgoverno, estamos cada vez pior, com a corda no pescoço que, cada vez aperta mais, até ao extermínio final e mais uma vez, o que é que o senhor faz?

NADA!

Será que V. Exª. desconhece o desemprego, as dificuldades, a fome e a miséria que está instalada em Portugal?

Não, não desconhece, nem mesmo os cegos e surdos desconhecem.

Eu, e centenas de milhares de portugueses, para ter uma reforma da função pública, descontei quarenta anos, dos quais três que estive ao serviço da Pátria, no Ultramar, tendo descontado sobre o que ganhava agora e não sobre os míseros cerca de 900 escudos que recebia em Angola, com a promessa de ter uma reforma para a minha velhice.

Mas, o que é que vejo agora?

O Estado que, devia ser pessoa de bem, e não é, falha com a sua palavra e está-me roubando aquilo a que eu tinha e tenho direito.

Sim, sim roubando, não há volta a dar nem palavras mais dulcificadas, é isso que este desgoverno esta fazendo!

Quem rouba, é ladrão, quem não cumpre com a sua palavra, é impostor e ponto final!

Já agora agradecia que me esclarecesse:

V.Exª. tem duas grandes reformas, uma do Banco de Portugal, outra de professor universitário.

O senhor descontou 36 ou 40 anos, para cada uma dessas reformas?

Senhor Presidente, em questões de reformas, são todos iguais mas, uns muito mais iguais que outros.

Os portugueses em geral mas, os açorianos em particular, estão fartos de si e não nutrem nenhum sentimento de simpatia por si.

Eu sei que o senhor é mais velho que eu e na nossa provecta idade, até podemos ter alguns lapsos de memória, o que é absolutamente natural, por isso, e embora não gostando, NADA, de si, vou dar-lhe um conselho.

Eu sei, eu sei, eu sei que o senhor não precisa dos meus conselhos para nada, até porque nunca se engana e muito raramente tem dúvidas mas, como o conselho é GRÁTIS, vou-o dar na mesma e de boa vontade.

Vete o Orçamento do Estado e se V. Exª. não tem coragem de o  vetar, envie-o para o Tribunal Constitucional, porque a Constituição é muito clara, nenhuma Lei pode ter efeitos retroactivos, seja a que pretexto for.

Agora se o Tribunal Constitucional considerar que, o orçamento no seu todo, ou em parte, é inconstitucional, só lhe resta demitir este des-Governo e de imediato demita-se também.

Sai com dignidade e eu pessoalmente ficar-lhe-ei muito muito grato mas, sem nenhumas saudades suas.

Açores Novembro de 2013.

 

 

 

 



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Domingo, 3 de Março de 2013
ASSIM VAI O MEU PAÍS

ASSIM VAI O MEU PAÍS

DESTRUIÇÃO DO PAÍS

Por: Lino F. Fraga

Alguns amigos dizem-me que tenho sido excessivamente violento e acintoso, nos meus artigos, sobre o desgoverno do “Eng.” Sócrates.

Discordo e devo dizer que não retiro uma vírgula ao que tenho escrito, por uma simples razão, até hoje nada do que escrevi, é, ou foi, mentira e como na política as verdades são para serem ditas, tudo correcto. Como dizia Antero de Quental em 1865 «O entusiasmo é bom, porque eleva o espírito; mas a crítica é melhor ainda porque o esclarece».

A confirmar que tenho razão, como se isso fosse necessário, são as palavras do Bispo D. Carlos Azevedo, porta-voz da conferência Episcopal Portuguesa, que acusa o governo de mentir, de ludibriar os portugueses, de marketing para captação de votos e de cedências a interesses imediatos.

Os “socialistas” sempre, desde Soares, dizem uma coisa na oposição e fazem o seu contrário quando chegam ao poder. Quem meteu “o socialismo na gaveta”? (Soares).

Quem colocou o País num pântano? (Guterres)

Quem prometeu baixar os impostos e o desemprego e fez o contrário? (Sócrates)

Estes senhores, sempre que vão ao poder, têm destruído Portugal, política, económica e socialmente falando.

Destruíram a economia, a justiça, a saúde, a educação, o direito à vida com a Lei do aborto, o pilar fundamental de qualquer sociedade, que é a família, com uma malfadada Lei do divórcio e agora é uma hostil e desenfreada campanha contra a Igreja Católica.

Quando os portugueses deram a maioria ao PS, pensaram que iam melhorar em relação ao governo de Santana Lopes, passados mais de três anos o que melhorou? Nada!

Os serviços públicos mais caros, o desemprego a aumentar, mais listas de espera nos hospitais, os medicamentos menos comparticipados, o custo de vida cada vez mais caro, nomeadamente os bens essenciais como o pão, leite, arroz, farinha, a água, etc.

Todavia, os salários e as pensões, não acompanham a inflação e os portugueses cada vez estão mais pobres, aliás, somos os mais pobres da Europa dos 15 e na cauda dos 27.

Foi para isto que os portugueses votaram no PS e em Sócrates? É óbvio que não!

A única coisa que Sócrates fez, foi a redução do défice, mas fê-lo à custa da subida dos impostos dos contribuintes e não diminuindo a despesa pública como seria óbvio.

Eu fui criado a ouvir dizer que Salazar tinha os cofres do Estado cheios de OURO. Até talvez era verdade, mas o certo é que a população vivia quase na miséria. Também agora não interessa aos portugueses o défice ser mais baixo se vivem pior, muito pior.

O que se passou na Escola Carolina Michaellis, a insegurança cada vez maior no país e a evasão de uma esquadra da PSP em Odivelas são exemplos, flagrantes, do estado de decadência acelerada em que se encontra a sociedade portuguesa.

Até quando vamos suportar este estado de coisas?

Será que somos mais apatetados que os restantes europeus?

 

P.S.: Estou estupefacto com a notícia da morte, súbita, do meu amigo Pedro Fraga Nunes. Não encontro neste momento palavras adequadas para me exprimir, apenas me ocorre enviar as minhas sentidas condolências à família enlutada.

Pedro, Deus já te tem, lá encima, no Céu, junto da tua Aurora.

Perdi um bom amigo de longa data. Paz à tua alma.



publicado por LFF às 22:31
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OLHAR REALISTA SOBRE A VISITA DO GOVERNO AO CORVO

ASSIM VAI O MEU PAÍS

MEDIOCRIDADE CONFRANGEDORA

Por: Lino de Freitas Fraga

Como escrevi há dias, num espaço do semanário o “SOL”, o “discurso” de Sócrates, nas comemorações dos três anos de governação socialista, foi de uma mediocridade confrangedora. Foi Sócrates presidente do PS, a elogiar Sócrates primeiro-ministro. Que vergonha, fez-me lembrar a rábula da falecida actriz, Ivone Silva, “a Olívia patroa e a Olívia criada”.

A seguir, foi uma entrevista à SIC. Aqui a mediocridade, alastrou-se aos entrevistadores que tinham medo de fazer as perguntas, mesmo estando estas combinadas e autorizadas por Sócrates. Que tristeza, mas não foi por acaso, que a esposa de um dos entrevistadores, dias depois, foi nomeada assessora do ministro da saúde.

Depois, foi um debate no parlamento, que confirmou em absoluto, a ideia que sempre tive sobre Sócrates, que não passa de um produto, plástico, de baixíssima qualidade, fabricado por alguma comunicação social com complexos de esquerda. A imagem de Sócrates de homem competente, decidido, etc, esfumou-se e não passa de uma autêntica, jactância e apparatchik.

A contestação ao desgoverno aumenta cada dia que passa, com o ponto alto na marcha dos professores em Lisboa, só espero, que esta, seja o princípio de um verdadeiro levantamento popular para correr com estes crápulas e déspotas do poder.

A quem o contesta, Sócrates manda, cobardemente, a GNR agredir trabalhadores e a PSP identificar e intimidar, aqueles que falam para a comunicação social. Voltamos aos tempos, de triste memória, da PIDE de Salazar, aliás, Sócrates é pior, muito pior, que Salazar, pelo menos este assumia que governava em ditadura, Sócrates, usa os mesmos métodos, mas encapotado de democrata e de socialista.

Como escreveu Eça de Queiroz em 1879, “O Governo não há-de cair - porque não é um edifício. Tem que sair com benzina - porque é uma nódoa”.

 

OLHAR REALISTA SOBRE A VISITA DO GOVERNO AO CORVO

Nas próximas semanas, o Governo visitará o Corvo, depois da peta do 1º. de Abril.

Será uma óptima oportunidade para confrontar o Governo, não com obras megalómanas e de fachada, mas, com problemas reais, que há anos persistem na nossa ilha, tais como:

O desassoreamento e limpeza das lagoas do Caldeirão; Energia eólica cujo a matéria-prima é inesgotável; Nova lixeira em local apropriado; Protecção da orla marítima, desde a Vigia às eiras Rego; Apoio a casais jovens, para a reconstrução de casas na zona antiga, que embora mantendo a arquitectura típica, podem ter todas as comodidades, iguais às novas de raiz, etc, etc.

Todavia, não se pode, nem deve, esperar que seja o Governo a resolver todos os problemas que subsistem na ilha. Nos últimos anos, e, erradamente, criou-se muito essa ideia que são os Governos que tem que resolver tudo, quando muitas vezes é a nós próprios que isso compete. Como dizia o ex-Presidente da América John F. Kennedy, “não perguntes o que o país pode fazer por ti, mas sim o que tu podes fazer pelo teu país”. Todos têm que assumir as suas responsabilidades e cumprir com as suas obrigações, porque se assim for, mais fácil será atingir os objectivos de desenvolvimento desejados por todos e cada um.

Imaginem que os alunos, adultos, que tiraram o 12º. Ano e o proprietário da Residencial Comodoro estavam à espera que fosse o Governo a resolver as suas aspirações? Decerto ainda hoje estavam na mesma. Mas não, o Governo criou as condições e incentivos necessários e suficientes, os interessados deram o seu esforço e trabalho, muito trabalho, e conseguiram realizar os seus objectivos. Estes são exemplos a seguir!

O que os Governos têm que fazer, é criar as condições, para aqueles que querem progredir o possam fazer dando largas à sua imaginação, iniciativa e criatividade.

Pessoalmente, tenho profunda admiração por todos aqueles que, à custa do seu esforço e trabalho, conseguem atingir os seus objectivos. Bem Hajam e como dizia o Professor Moniz Pereira num colóquio em Coimbra sobre desporto de alta competição, "Viver é Trabalhar, Trabalhar é Quase Vencer!"



publicado por LFF às 22:29
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SOCORRO SENHOR PRESIDENTE

ASSIM VAI O MEU PAÍS

 

SOCORRO SENHOR PRESIDENTE

Por: Lino de Freitas Fraga

Quando em 2005, o PS ganhou as eleições e formou Governo, as expectativas de muitos portugueses eram que a situação económica e geral, do nosso País, fosse melhorar.

Passados dois anos e oito meses o que é que vemos?

Maternidades, Centros de saúde, urgências, unidades de oncologia, escolas, etc, a fechar, ao contrário do que o governo prometeu.

A justiça, num descalabro total, com o novo Código do Processo Penal, a beneficiar os pedófilos, os corruptos e os grandes crimes económicos. É a Dr. Cândida Almeida, Procuradora Geral da República Adjunta e Directora do DIAP de Lisboa, que afirmou, “… o legislador (Governo e Deputados) não tinham o direito de fazer isto ao País (…)“.

Na economia, cada vez pior, segundo o Dr. Manuel Alegre no debate do Orçamento do Estado, somos o País mais pobre da Europa, dois em cada cinco portugueses vive abaixo de limiar da pobreza e as desigualdades são cada vez maiores.

Pergunto, onde vai o tempo em que o Primeiro-Ministro de Portugal, Professor Cavaco Silva, afirmava que estávamos no Pelotão da frente da UE? E agora?

Agora estamos na cauda da Europa, e, utilizando uma expressão desportiva em ciclismo, prestes a sermos recolhidos pelo carro VASSOURA.

A mentira, institucionalizou-se, faz parte do nosso quotidiano, até o primeiro-ministro, iludiu os legítimos representantes do povo no parlamento, relativamente às Estradas de Portugal, segundo o Bloco de Esquerda comprovado com o Diário da Republica, preto no branco, mentiu.Em qualquer País da EU, um 1º. Ministro que fosse apanhado a mentir, no parlamento, não lhe restava outra alternativa que não fosse demitir-se, mas como vivemos numa “democracia”, do terceiro mundo, ou venezuelana, nada se passou.

É um desgoverno, que só ataca os fracos e indefesos, como os doentes, portadores de deficiência, pensionistas, desempregados, etc. Não é isso que fazem os cobardes? Mas, os grandes grupos económicos, banca, seguradoras e grandes empresas de construção, são intocáveis, destes e dos seus lobbys, o Governo tem medo como o diabo da cruz.

Senhor Presidente da República, de certo V. Exª., não gosta, nem quer ver os portugueses cada vez mais pobres e a viver na miséria. Estes políticos e este desgoverno, já deram provas, inequívocas, que são incapazes de governar, desenvolver e modernizar Portugal e estão colocando o País à beira do colapso total.

Por isso, senhor Presidente, SOCORRO, ACUDA-NOS enquanto é tempo, V. Exª. não pode, nem deve, assobiar para o lado como se nada se passasse, não fosse nada consigo e deixar andar, ponha fim a esta derrocada, demita este Governo, porque se não o fizer, os portugueses já mais o perdoarão e ficará indelevelmente ligado, para sempre, à hecatombe económica para a qual caminha, a passos largos, o nosso País.

 

P.S. - Passam hoje, 01-12-07, 367 anos sobre a Restauração de 1640, onde 40 fidalgos entraram na Paço mataram D. Pedro e prenderam D. Inês de Castro, acabando com o domínio espanhol e restituindo ao povo português a sua independência.

Em 1640 haviam homens com coragem e que amavam a sua Pátria. Infelizmente, é o que falta hoje, de tal forma estamos, que existem, muitos portugueses que desejam ser espanhóis. Porque será?

    “Meu pobre Portugal, hei-de chorar-te” ----   Alexandre Herculano 1838                                       



publicado por LFF às 18:07
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Sábado, 13 de Fevereiro de 2010
SER LIVRE IMPLICA TER CORAGEM

SER LIVRE IMPLICA TER CORAGEM

Parabéns à Direcção, Administração e a todos os profissionais do SOL pela sua coragem, contra quem quando está no poder, quer silenciar quem deles discorda.

A reportagem da SIC no Jornal da Noite de ontem que, foi bem demonstrativa de como, o PS e Sócrates, dizem uma coisa quando estam na oposição e outra quando no governo!!!

Força que dos fracos e cobardes não reza a história!



publicado por LFF às 11:37
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Sábado, 12 de Dezembro de 2009
SÓ NOS AÇORES

Só mesmo nos Açores!

Segunto o Tribunal de Contas, o Sub - Secretário Regional das Pescas, Marcelo Pamplona, pagou três mil e quinhentos Euros para dar uma entrevista… a um "órgão de comunicação social".

Qual terá sido?



publicado por LFF às 12:42
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LEI DA ROLHA "TAMBÉM" NOS AÇORES

O jornalista Rui Gonçalves, Director do Diário Incentivo, foi ontem condenado pelo Tribunal da Horta, a pagar 1000€ por ter publicado um editorial intitulado "Corrupção Oficial" que, denunciava a forma pouco transparente como o Parlamento financiava os partidos.

Se não era verdade, então porque o Parlamento não provava, que era mentira, em vez de recorrer ao Tribunal?

Ou foi uma tentativa de amedrontar e tentar calar os jornalistas?

Mas, o mais caricato, é que a senhora Juíza,  considerou que o jornalista, "NÃO DISSE NENHUMA INVERDADE".

Então porque foi condenado?

 



publicado por LFF às 12:39
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Terça-feira, 8 de Dezembro de 2009
CRÓNICAS DA MINHA TERRA

CRÓNICAS DA MINHA TERRA 

33 ANOS DE PODER LOCAL 

Por: Lino de Freitas Fraga

Fez ontem, 07-12-09, trinta e três (33) anos que se realizaram as primeiras eleições autárquicas no nosso País.

Como tudo era diferente, nomeadamente, nos Açores. A maioria, dos candidatos, não tinham uma ideia precisa sobre o que iria encontrar nas suas autarquias, talvez por isso, não entraram no jogo das promessas fáceis e demagógicas. Apresentaram-se ao eleitorado, apenas, com as suas ideias e com os seus pontos de vista para melhorarem as condições de vida, nas suas freguesias, nos seus Concelhos e de uma forma geral das suas ilhas.

Não se ouviu um único, dos empossados, culpar os seus antecessores para justificarem a sua incapacidade ou insucessos. Todos fecharam a página do passado e começaram uma vida nova, no dia 01 de Janeiro de 1977.

A grande maioria dos eleitos encontrou, as suas autarquias, desprovidas de meios, técnicos, humanos e financeiros. Haviam Câmaras em que, a não ser administrativos, não tinham um único trabalhador, uma única obra, um único projecto e o seu orçamento, bruto, não passava de umas míseras centenas de contos que, praticamente, só dava para as despesas correntes.

Mas, as dezenas de mulheres e homens que, nos Açores, deram a cara por este projecto autárquico, não viraram as costas aos, muitos, problemas que encontraram pela frente e deram o seu melhor em defesa da melhoria das condições de vida das suas populações. Até porque, a esmagadora maioria, não estava ali para se servir, nem para defenderem o seu futuro político, mas com sentido de missão, ao serviço do bem comum, das suas terras, e, porque não dize-lo, em defesa dos ideais em que acreditavam.

Não nos podemos esquecer que, em 1976, muitas das nossas freguesias, não tinham, água potável, electricidade, médico, centros de saúde, estradas em condições, transportes e algumas ilhas, nem portos com o mínimo de condições operacionais, nem aeroportos.

Apenas um exemplo, concreto, para os mais novos, ou distraídos: A ilha do Corvo só passou a ter electricidade vinte e quatro (24) horas por dia, a 09 de Junho de 1980, ou seja, mais de dez (10) anos depois do homem ter chegado à LUA.

Elucidativo! Não é?

Não quero dizer, de forma alguma, que os autarcas eleitos, em Dezembro de 1976, fossem melhores ou piores que os eleitos posteriormente, mas sim que, o espírito de missão era diferente, até porque a maioria dos eleitos, ou os seus familiares, tinham sentido na pele o que era viver em ditadura e mais de treze (13) anos, com o País em guerra.

Realmente, como tudo era diferente no início da nossa democracia, ninguém, ou pelo menos a esmagadora maioria, foi para este projecto autárquico, com o intuito de receber um centavo que fosse.

Foram tempos, em que, muitos, pagavam para fazer politica. Hoje, muitos, fazem política para ganhar dinheiro e fazem profissão da política.

Outros tempos, outras vontades, talvez por isso, Portugal é hoje um País próspero e altamente desenvolvido.

 



publicado por LFF às 20:38
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Sábado, 28 de Novembro de 2009
HAJA VERGONHA

Este blogs do Nuno Barata, é digno de ser lido e conhecido por todos os Açorianos.

 

É PRECISO DESCARAMENTO E FALTA DE VERGONHA. SÃO TODOS IGUAIS!

 

  # posted by Nuno Barata às 11/27/2009 05:51:00 PM | Largaram fogo (9)

26 de Novembro de 2009

Nepotismo. 

 

Não serviram de exemplo Sara Santos e Rui Melo como aqui referi e que perderam nas urnas também por causa do favorecimento de familiares directos em cargos de nomeação? Agora chegou a vez da Povoação. Carlos Ávila nomeou o Filho André Ávila para a administração da Povoinveste, empresa municipal que tem como core business a construção de habitação pata fins sociais.
Tenho pena que Ávila tenha caído nesta fraqueza, tenho em grande consideração o grande patriarca do “clã” Ávila das Lajes do Pico bem como tenho pelo Rui Pedro com quem debati muitas vezes no Parlamento e pelo José Gabriel que conheci já não sei há quanto. Não havia necessidade."Um Pai envergonha dez filhos, dez filhos não envergonham um Pai".
 
O nepotismo, por aqui, passa sem qualquer referência na imprensa, o Jornal Açoriano Oriental de onde retirei a fotografia que ilustra este post, não fez qualquer referência ao facto do Dr. André Ávila, na foto à direita, ser filho de quem o nomeou, Carlos Ávila ao centro da mesma foto. Pois claro, afinal este também é um jornal do amigo Joaquim, amigo do Vara e do Sócrates claro, que eu cá não ando com gente dessa, não vá o diabo achar que lhes tenho afinidades.

 



publicado por LFF às 14:51
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