Quando ontem vi, na RTP Açores, numa missa em honra do Divino Espírito Santo,
o Presidente do Governo Regional dos Açores e a esposa, a levarem objectos do ofertório para junto do altar, pensei que estava com alucinações, algum AVC, então embriagado, mas não tinha bebido nada, esfreguei os olhos, pois podia estar a dormitar, mas cheguei à conclusão que era verdade o que os meus olhos viam.
Então comecei a reflectir e lembrei-me que tudo isto não passava de campanha politica, pois estamos em ano de eleições Regionais.
Meus caros amigos desculpem-me, mas isto é o que se chama puro oportunismo político. Então um homem que se vangloreia que é agnóstico, laico, socialista e não sei mais quanto, vai assistir, e, pior que isso, participar num acto profundamente religioso, como é a Santa Missa, na qual diz não acreditar?
Fiquei tão incomodado, com tão vil atitude, que por momentos fiquei sem seber como adjectivar, mas, agora, sei que deveria ser com todos os possiveis e imaginários, disso não tenho dúvidas, só não o fasso por uma questão de boa educação.
Tenham vergonha e dignidade, porque com atitudes destas ninguém mais poderá levar a sério os políticos, pois dizem uma coisa, mas fazem completamente o seu contrário.
O que se passou, ontem no Cais do Porto da Casa, com a despedida do Padre Alexandre, é a prova da falsidade com que as pessoas se dizem amigas, mas nas horas difíceis viram as costas.
Fiquei chocado, da forma, como muitas das pessoas que elogiavam e se diziam amigas do Padre Alexandre, não puderam perder um simples minuto das suas vidinhas para se despedirem de um jovem que necessitava de apoio nesta hora triste de despedida.
Meu caro Padre Alexandre, com amigos destes não necessitas de inimigos, mas os teus verdadeiros amigos, poucos mas bons, estavam lá.
Um até sempre, triste e emocionado, e que Deus te ajude nas novas missões que a igreja te reserva.
Um grande abraço e até um dia que Deus queira.
Segundo a RTP Açores, na festa do 15 de Agosto, em Santa Maria, os políticos não tiveram lugar reservado e de destaque, na procissão que então se realizou.
Os que quiseram participar fizeram-no juntamente com os restantes fiéis, aliás, lugar em que no meu entender sempre deveriam ir, caso estivessem interessados nisso.
Se há Deus, e eu acredito que sim, e a Igreja nos ensina que perante Deus somos todos iguais, porque é que nas procissões os padres dão lugar especial aos políticos?
Além do mais, alguns gostam muito de encher a boca a dizer que são laicos, agnósticos, etc, mas hipocritamente participam em actos religiosos, que dizem não acreditar.
Será com medo que esses senhores, que julgam que são os donos do mundo, deixem de dar subsídios para as igrejas?
Se assim é, o que diria Jesus Cristo se hoje voltasse à terra?
Possivelmente o mesmo que disse quando expulsou os vendilhões do templo!
Haja um pouco de moralidade, porque assim a igreja católica está prestando um mau serviço aos católicos. Só espero que a moda pegue e que hajam mais padres com coragem para fazer o mesmo.
Hoje 15 de Agosto, dia em que os corações de todos os corvinos, espalhados pelo Mundo voam, a uma velocidade superior à da luz, para a sua terra e para essa PEQUENA - GRANDE, imagem de Nossa Senhora dos Milagres que é a nossa padroeira.
Neste momento, já começaram os trabalhos dos tapetes de flores, para tudo estar pronto quando sair a procissão, que é o momento alto desta, secular, manifestação religiosa .
Umas boas festas para todos os corvinos espalhados pelos quatro cantos do mundo.
Acabei, agora mesmo, de ler um artigo de opinião do anafado Dr. Coelho.
É um artigo elucidativo da postura de, certas pessoas, quando se aproximam eleições.
O nutrido Coelho, além de procurar dar graxa a Carlos César, possivelmente para agradar e não ficar de fora das listas de deputados às próximas eleições de Outubro, critica o Presidente da Republica pela comunicação que fez ao país no dia 31 do mês passado.
Não está em causa a critica, porque é um direito que lhe assiste, aliás, como a todos nós, mas sim a forma pouco correcta como o faz. A certa altura diz que para quem não soubesse o que se passava pensaria que, «muito mais seria, com certeza, do que o líder madeirense da maioria regional, chamar “bando de loucos” à sua oposição».
Com estas afirmações, coelhone, tenta meter os madeirenses numa questão, completamente fora do contexto, o que além do mais é de muito mau gosto. Depois, é querer passar um atestado de estupidez aos portugueses em geral, e, aos açorianos em particular, como se não percebessem o que o PR disse. E por fim tenta atitar areia para os olhos de quem ler o artigo, porque coelhone sabe que o PR sabe, e muito bem, que o que está em causa não é um "bando de loucos”, mas sim um "bando de oportunistas", que servindo-se dos cargos que ocupam tentam beneficiar-se, como é o exemplo flagrante dos senhores deputados se terem aumentado, a si próprios, em cerca de 800€ mensais, numa terra onde muitos vivem abaixo do limiar da pobreza e da dignidade humana e muitos milhares vivem com pensões e reformas de miséria
Esta é que é a questão de fundo e que senhores como este tentam encobrir.
Haja um pouco de vergonha, até porque como diz o povo, “um tolo calado passa por discreto”.
Pode não se concordar com a comunicação do Presidente Cavaco, mas o conteúdo é de grande relevo.
Não são só os artigos (8) considerados inconstitucionais, é muito mais que isso.
Por exemplo, o Presidente da República para dissolver a Assembleia da República, não necessita de ouvir a Assembleia nem o Primeiro-Ministro.
Então querer que o Presidente da República para poder dissolver o parlamento Regional tivesse que ouvir a Assembleia Regional e o Presidente do Governo Regional, não lembrava ao diabo, só mesmo a mentes visionárias como as que temos no parlamento regional, a não ser que, CÉSAR quisesse implantar nos Açores uma democracia como a da Venezuela e querer ser o HUGO CHÁVEZ dos Açores.
Tudo é possível nestas Santas Ilhas.
Ainda sobre afirmações do senhor Bispo, de substituir do padre do Corvo, por um padre não residente, que se deslocará de 6 em 6 meses, uns dias, à nossa ilha, na minha óptica só restam duas hipóteses aos católicos corvinos:
A primeira, seria não deixar sair o padre Alexandre, mas que não seria de todo justa, até pela consideração que temos por ele;
A segunda, seria a mais digna, não deixar que nenhum padre que se deslocasse ao Corvo nas condições propostas pelo Bispo, entrar e disser missa na nossa Igreja.
Eu sei, eu sei, que é uma posição muito radical, mas para grandes males grandes remédios e seria a forma de mostrar a todos, os católicos dos Açores e ao Bispo, que temos dignidade e que não vergamos, nem aceitamos, promessas que mexem com a nossa formação católica e de pessoas honestas. E, como dizia um ex-Bispo do Porto,, D. Antóni Ferreira Gomes, "DE PÉ DIANTE DOS HOMENS, DE JOELHOS, SÓ, DIANTE DE DEUS."