O Governo Regional, com um comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, tenta enganar a população, que a causa de não ser facultado bilhetes a jovens que queriam viajar entre Flores e Corvo, na lancha Ariel, se deveu a um "Bug" que bloqueou por momentos emissão de Cartão Interjovem.
É completamente falso porque o dito BUG não bloqueou por momentos, mas sim dias seguidos.
Mas os problemas da lancha Ariel não ficam por este incidente, é uma trapalhada total, várias vezes, pessoas vão para comprar bilhetes e são informados que estão esgotados e depois verificam que a lancha sai com lugares vagos.
Dois exemplos flagrantes a que assisti:
No dia 03 de Agosto uma família queria comprar seis (6) bilhetes para o dia seguinte, 04-08.09, Corvo/Flores/Corvo, mas foram informados que estavam completamente esgotados, mas no dia 04-08-
Nesse mesmo dia 04, duas famílias tinham comprado bilhetes na véspera, nas Flores, para viajarem Flores/Corvo/Flores e quando chegaram ao cais foram impedidas de embarcar e a lancha Ariel, saiu das Flores para o Corvo sem passageiros.
Quem é que consegue compreender esta gestão da Atlânticoline?
Abstenho-me de emitir qualquer comentário.
Cada qual que tire as suas conclusões.
Os Açores são constituídos por nove ilhas, mas para o Governo de César, apenas contam 8, e, se não vejamos:
O Governo Regional, à boa maneira da propaganda Socrática, andou através da Direcção Regional de Juventude, a fazer publicidade do Cartão Interjovem com um conjunto de benefícios para os seus titulares.
Um dos benefícios é : “ Os passageiros que sejam portadores do Cartão Interjovem pagarão por cada bilhete de ida ou volta, a um destino fixo, a quantia de 1€.”
Porem os jovens que querem visitar o Corvo, quando chegam para comprar o bilhete para viajarem na lancha ARIEL das Flores para o Corvo, o dito cartão não é aceite e têm que pagar a passagem normal.
Até com os jovens, que são, ou pelo menos deviam ser, o futuro destas ilhas, o Governo engana e desacredita todas as instituições democráticas da Região.
Haja vergonha, haja dignidade, haja verdade, porque se assim não for o futuro destas ilhas será negro, muito negro.