ASSIM VAI O MEU PAÍS
DESTRUIÇÃO DO PAÍS
Por: Lino F. Fraga
Alguns amigos dizem-me que tenho sido excessivamente violento e acintoso, nos meus artigos, sobre o desgoverno do “Eng.” Sócrates.
Discordo e devo dizer que não retiro uma vírgula ao que tenho escrito, por uma simples razão, até hoje nada do que escrevi, é, ou foi, mentira e como na política as verdades são para serem ditas, tudo correcto. Como dizia Antero de Quental em 1865 «O entusiasmo é bom, porque eleva o espírito; mas a crítica é melhor ainda porque o esclarece».
A confirmar que tenho razão, como se isso fosse necessário, são as palavras do Bispo D. Carlos Azevedo, porta-voz da conferência Episcopal Portuguesa, que acusa o governo de mentir, de ludibriar os portugueses, de marketing para captação de votos e de cedências a interesses imediatos.
Os “socialistas” sempre, desde Soares, dizem uma coisa na oposição e fazem o seu contrário quando chegam ao poder. Quem meteu “o socialismo na gaveta”? (Soares).
Quem colocou o País num pântano? (Guterres)
Quem prometeu baixar os impostos e o desemprego e fez o contrário? (Sócrates)
Estes senhores, sempre que vão ao poder, têm destruído Portugal, política, económica e socialmente falando.
Destruíram a economia, a justiça, a saúde, a educação, o direito à vida com a Lei do aborto, o pilar fundamental de qualquer sociedade, que é a família, com uma malfadada Lei do divórcio e agora é uma hostil e desenfreada campanha contra a Igreja Católica.
Quando os portugueses deram a maioria ao PS, pensaram que iam melhorar em relação ao governo de Santana Lopes, passados mais de três anos o que melhorou? Nada!
Os serviços públicos mais caros, o desemprego a aumentar, mais listas de espera nos hospitais, os medicamentos menos comparticipados, o custo de vida cada vez mais caro, nomeadamente os bens essenciais como o pão, leite, arroz, farinha, a água, etc.
Todavia, os salários e as pensões, não acompanham a inflação e os portugueses cada vez estão mais pobres, aliás, somos os mais pobres da Europa dos 15 e na cauda dos 27.
Foi para isto que os portugueses votaram no PS e em Sócrates? É óbvio que não!
A única coisa que Sócrates fez, foi a redução do défice, mas fê-lo à custa da subida dos impostos dos contribuintes e não diminuindo a despesa pública como seria óbvio.
Eu fui criado a ouvir dizer que Salazar tinha os cofres do Estado cheios de OURO. Até talvez era verdade, mas o certo é que a população vivia quase na miséria. Também agora não interessa aos portugueses o défice ser mais baixo se vivem pior, muito pior.
O que se passou na Escola Carolina Michaellis, a insegurança cada vez maior no país e a evasão de uma esquadra da PSP em Odivelas são exemplos, flagrantes, do estado de decadência acelerada em que se encontra a sociedade portuguesa.
Até quando vamos suportar este estado de coisas?
Será que somos mais apatetados que os restantes europeus?
P.S.: Estou estupefacto com a notícia da morte, súbita, do meu amigo Pedro Fraga Nunes. Não encontro neste momento palavras adequadas para me exprimir, apenas me ocorre enviar as minhas sentidas condolências à família enlutada.
Pedro, Deus já te tem, lá encima, no Céu, junto da tua Aurora.
Perdi um bom amigo de longa data. Paz à tua alma.
ASSIM VAI O MEU PAÍS
MEDIOCRIDADE CONFRANGEDORA
Por: Lino de Freitas Fraga
OLHAR REALISTA SOBRE A VISITA DO GOVERNO AO CORVO
Nas próximas semanas, o Governo visitará o Corvo, depois da peta do 1º. de Abril.
Será uma óptima oportunidade para confrontar o Governo, não com obras megalómanas e de fachada, mas, com problemas reais, que há anos persistem na nossa ilha, tais como:
O desassoreamento e limpeza das lagoas do Caldeirão; Energia eólica cujo a matéria-prima é inesgotável; Nova lixeira em local apropriado; Protecção da orla marítima, desde a Vigia às eiras Rego; Apoio a casais jovens, para a reconstrução de casas na zona antiga, que embora mantendo a arquitectura típica, podem ter todas as comodidades, iguais às novas de raiz, etc, etc.
Todavia, não se pode, nem deve, esperar que seja o Governo a resolver todos os problemas que subsistem na ilha. Nos últimos anos, e, erradamente, criou-se muito essa ideia que são os Governos que tem que resolver tudo, quando muitas vezes é a nós próprios que isso compete. Como dizia o ex-Presidente da América John F. Kennedy, “não perguntes o que o país pode fazer por ti, mas sim o que tu podes fazer pelo teu país”. Todos têm que assumir as suas responsabilidades e cumprir com as suas obrigações, porque se assim for, mais fácil será atingir os objectivos de desenvolvimento desejados por todos e cada um.
Imaginem que os alunos, adultos, que tiraram o 12º. Ano e o proprietário da Residencial Comodoro estavam à espera que fosse o Governo a resolver as suas aspirações? Decerto ainda hoje estavam na mesma. Mas não, o Governo criou as condições e incentivos necessários e suficientes, os interessados deram o seu esforço e trabalho, muito trabalho, e conseguiram realizar os seus objectivos. Estes são exemplos a seguir!
O que os Governos têm que fazer, é criar as condições, para aqueles que querem progredir o possam fazer dando largas à sua imaginação, iniciativa e criatividade.
Pessoalmente, tenho profunda admiração por todos aqueles que, à custa do seu esforço e trabalho, conseguem atingir os seus objectivos. Bem Hajam e como dizia o Professor Moniz Pereira num colóquio em Coimbra sobre desporto de alta competição, "Viver é Trabalhar, Trabalhar é Quase Vencer!"
ASSIM VAI O MEU PAÍS
SOCORRO SENHOR PRESIDENTE
Por: Lino de Freitas Fraga
Quando em 2005, o PS ganhou as eleições e formou Governo, as expectativas de muitos portugueses eram que a situação económica e geral, do nosso País, fosse melhorar.
Passados dois anos e oito meses o que é que vemos?
Maternidades, Centros de saúde, urgências, unidades de oncologia, escolas, etc, a fechar, ao contrário do que o governo prometeu.
A justiça, num descalabro total, com o novo Código do Processo Penal, a beneficiar os pedófilos, os corruptos e os grandes crimes económicos. É a Dr. Cândida Almeida, Procuradora Geral da República Adjunta e Directora do DIAP de Lisboa, que afirmou, “… o legislador (Governo e Deputados) não tinham o direito de fazer isto ao País (…)“.
Na economia, cada vez pior, segundo o Dr. Manuel Alegre no debate do Orçamento do Estado, somos o País mais pobre da Europa, dois em cada cinco portugueses vive abaixo de limiar da pobreza e as desigualdades são cada vez maiores.
Pergunto, onde vai o tempo em que o Primeiro-Ministro de Portugal, Professor Cavaco Silva, afirmava que estávamos no Pelotão da frente da UE? E agora?
Agora estamos na cauda da Europa, e, utilizando uma expressão desportiva em ciclismo, prestes a sermos recolhidos pelo carro VASSOURA.
A mentira, institucionalizou-se, faz parte do nosso quotidiano, até o primeiro-ministro, iludiu os legítimos representantes do povo no parlamento, relativamente às Estradas de Portugal, segundo o Bloco de Esquerda comprovado com o Diário da Republica, preto no branco, mentiu.Em qualquer País da EU, um 1º. Ministro que fosse apanhado a mentir, no parlamento, não lhe restava outra alternativa que não fosse demitir-se, mas como vivemos numa “democracia”, do terceiro mundo, ou venezuelana, nada se passou.
É um desgoverno, que só ataca os fracos e indefesos, como os doentes, portadores de deficiência, pensionistas, desempregados, etc. Não é isso que fazem os cobardes? Mas, os grandes grupos económicos, banca, seguradoras e grandes empresas de construção, são intocáveis, destes e dos seus lobbys, o Governo tem medo como o diabo da cruz.
Senhor Presidente da República, de certo V. Exª., não gosta, nem quer ver os portugueses cada vez mais pobres e a viver na miséria. Estes políticos e este desgoverno, já deram provas, inequívocas, que são incapazes de governar, desenvolver e modernizar Portugal e estão colocando o País à beira do colapso total.
Por isso, senhor Presidente, SOCORRO, ACUDA-NOS enquanto é tempo, V. Exª. não pode, nem deve, assobiar para o lado como se nada se passasse, não fosse nada consigo e deixar andar, ponha fim a esta derrocada, demita este Governo, porque se não o fizer, os portugueses já mais o perdoarão e ficará indelevelmente ligado, para sempre, à hecatombe económica para a qual caminha, a passos largos, o nosso País.
P.S. - Passam hoje, 01-12-07, 367 anos sobre a Restauração de 1640, onde 40 fidalgos entraram na Paço mataram D. Pedro e prenderam D. Inês de Castro, acabando com o domínio espanhol e restituindo ao povo português a sua independência.
Em 1640 haviam homens com coragem e que amavam a sua Pátria. Infelizmente, é o que falta hoje, de tal forma estamos, que existem, muitos portugueses que desejam ser espanhóis. Porque será?
“Meu pobre Portugal, hei-de chorar-te” ---- Alexandre Herculano 1838